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No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz
dos homens. (Jo 1:1-4 NVI)
A leitura do livro de João transformou minha maneira de pensar e de ver as coisas, e quando descobri que era destinado à igreja, fiquei ainda mais encantada. Eu amo o livro de João.
Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio
dele, mas o mundo não o reconheceu. (Jo 1:10)
As palavras e ações descritos nos primeiros catorze versículos de João são muito impactantes. Para mim, não existem outros versículos tão realistas e concisos quanto estes. Além disso, os quatro primeiros versículos nos revelam a presença de Jesus na criação do mundo, contestando muitas afirmações errôneas e crenças que buscam negar a soberania do Filho. Compreendemos que, por meio Dele e por Ele, fomos criados. O amor de Jesus Cristo por nós ultrapassa nossa compreensão, pois veio como homem, deixando Sua glória.
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. (Jo 1:11-13)
Todo esse amor por nós, por nos fazer voltar para Ele, enviando João para testificar Sua chegada. No entanto, nem todos aceitaram Jesus como Ele é, alguns o rejeitaram, mas houve um outro grupo que O aceitou e Ele os chamou de filhos. Que evento mais belo e gratificante para o meu coração, saber que Ele fez isso por mim e por todos ao meu redor, incluindo os que já morreram e os que viverão no futuro, enquanto Jesus não voltar... Meu coração transborda de alegria, pois compreendo que eu fazia parte do grupo que O rejeitava e não O aceitou, mas o Seu amor eterno me fez conhecê-Lo melhor e aceitei Seu convite à mesa, e me tornei Sua filha.
Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1:14)
Todos esses sacrifícios me motivam a cada dia a cumprir a Sua vontade, e é isso que desejo sempre fazer. Que todas as Irmãs Rosa de Ferro sejam gratas pelo que Jesus e Nosso Pai fizeram e que todas se empenhem para agradá-Lo.
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Hoje na Cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado
numa manjedoura. (Lc 2:11-12 NVI)
“Temos que ser continuamente lembrados daquilo em que acreditamos”. Esta frase foi escrita por C.S. Lewis em sua obra, Cristianismo Puro e Simples para nos alertar sobre as verdades importantes sobre a nossa fé que precisam ser nutridas frequentemente.
Em Lucas 1, vemos o anúncio do nascimento de Jesus. O anjo Gabriel declara que Jesus será “grande e será chamado Filho do Altíssimo” (Lc 1:32). A vinda de Cristo como uma criança lembra-nos que a transformação do mundo começa no coração e nos pequenos gestos de obediência e fé, mostrando que Deus opera de forma simples e profunda, trazendo salvação ao alcance de todos.
Ao escolher nascer como uma criança, Jesus nos confirma o amor de Deus por meio de uma entrega total, desde os primeiros instantes de sua vida terrena. Através do Seu nascimento, Jesus trouxe paz e esperança a um mundo repleto de angústia e desespero, e isso não pode ser esquecido.
Estamos vivendo uma era de muita agitação. As palavras de Salomão em Eclesiastes nunca fizeram tanto sentido como agora. Estamos todos correndo atrás do vento, mês após mês, chegando com muita surpresa ao mês de dezembro, com a sensação de que vivemos esse mês muito recentemente. Como é possível o tempo passar tão rápido?
Dezembro não é um mês comum. Não estamos completamente imersos em nossas responsabilidades, e de certa forma, parece que nos sobram alguns minutos para pensar e enxergar o presente. Em dezembro as ruas e as casas ganham luzes e decorações lúdicas, o clima muda e tudo a nossa volta parece buscar por algum tipo de renovação. Sabemos que boa parte dessa comemoração envolve a lembrança do nascimento de Cristo. E embora a maioria dos cristãos saibam que Jesus não nasceu em dezembro, gostamos da ideia de ter uma data para lembrar o nascimento do nosso Senhor e Salvador.
Eu não sei se isso também acontece com você, mas assim que o mês de dezembro começa, eu já início uma série de reflexões sobre o ano que passou e sobre todas as coisas que foram realizadas ou deixaram de acontecer. E em cada pensamento, surge uma sensação desagradável de que não fiz o suficiente, ou que não aproveitei o bastante. Porém, a lembrança e a gratidão que tenho pelo presente que Deus nos deu, sempre me resgatam desses pensamentos. Logo começo a lembrar que nunca serei ou farei o suficiente, pois Jesus é tudo que preciso, não importa o que aconteça.
Jesus sempre será o alívio que precisamos nos momentos mais difíceis. Em Isaías 9:6 vemos o profeta Isaías trazendo esperança ao povo de Israel ao anunciar um futuro governante que traria justiça e paz: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.”
E embora alguns estudiosos discutam a possibilidade desta profecia também ter sido uma referência a um rei terreno, como Ezequias ou Josias, é amplamente aceito que a linguagem usada por Isaías ultrapassa qualquer rei humano. Seria, provavelmente, o que chamamos de profecia de duplo cumprimento, quando se refere a uma previsão bíblica que possui dois cumprimentos distintos: um mais imediato e outro posterior, geralmente mais abrangente ou espiritual.
Desta forma, esse versículo tornou-se um anúncio do plano de reconciliação de Deus com os homens. É a descrição da nobreza e da misericórdia de Deus, um presente cheio de amor e bondade de um pai para seus inúmeros filhos. É todo o alívio que precisamos em um mundo cada vez mais difícil.
Como mulheres, o desejo por alívio parece ser constante em nossas vidas. A luta diária em busca do equilíbrio entre o trabalho e o cuidado com a família tem sido um dos maiores desafios para a maioria de nós. Somos responsáveis pelo bem-estar de todos em nossos lares, e temos essa responsabilidade porque junto com ela, também nos foi dado o dom de realizá-la. Pensamos em tudo, pensamos em todos, e isso pode ser cansativo as vezes. Porém, mesmo que isso seja cansativo, não nos vemos fazendo outra coisa que não seja cuidar daqueles que amamos.
Amar é um privilégio dado por Deus, e nós suportamos as adversidades que envolvem essa difícil tarefa, porque somos renovadas diariamente pelo amor e misericórdia de Deus.
Ao lembrar do nascimento de Cristo e da maravilhosa graça de Deus que nos foi concebida por meio Dele, sentimos paz. Quando Cristo veio como uma criança, em Sua forma mais vulnerável, veio como um presente para todos nós. Sua vinda foi o caminho necessário para nos reconciliarmos com Deus. Uma prova de amor que ainda não conseguimos dimensionar, mas que impacta nossas vidas, nosso futuro e nos dá a oportunidade de desfrutar por toda a eternidade da presença de Deus. Que esta lembrança esteja viva em nossos corações, não apenas no mês de dezembro, mas também em nossa vida diária.