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Escrito por Maria Luzia Casali voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro no Rio Grande do Sul
Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. (Sl 18:32-33)
Depois de mais de 40 anos de vida cristã, posso afirmar que a caminhada não é fácil. Porém, a nossa confiança na Rocha dever ser forte.
Pois quem é Deus além do Senhor? E quem é rocha senão o nosso Deus? (Sl 18:31)
Esse salmo mostra que não somos fortes por nós mesmas, mas a nossa fé alicerçada no Pai é que nos torna fortes.
Como conseguimos nos firmar nesse alicerce?
Primeiro de tudo: FÉ. Precisamos ter uma fé muito forte em Deus e em Suas promessas. É da fé que é descrita em Hebreus 11:1 que precisamos para passar pelas provações.
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Também, crer que Deus cumpre as Suas promessas. Eu me animo muito quando leio Romanos 8:28. Porque sei que Deus não é homem para mentir.
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
A nossa fé é provada a todo momento. E, precisamos não olhar para o problema, para não afundar nas águas como Pedro, mas, termos os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, para podermos andar sobre Ele.
Algo muito valioso, durante a provação, e extremamente necessário, é estarmos em oração. Pedindo paciência e sabedoria.
Até agora, falei na parte teórica. E na vida, o que fazer? Vou escrever algumas vezes que a minha fé foi provada.
1) Quando meus pais morreram: Teve sofrimento? Sim. Contudo, a minha mente não ficou no túmulo. Os meus olhos estavam no meu Salvador. Ele me daria o consolo necessário.
2) Quando todas minhas amigas engravidaram e eu não. Quando decidi adotar e o processo levou mais de 7 anos na fila de adoção: Onde fica a minha fé? Nas promessas do Pai. "Todas as coisas cooperam..." (Rm 8:28), inclusive a não gravidez, o tempo de espera da adoção. Não é fácil, mas estando em oração e compreendendo qual a vontade do Pai, fica menos penoso.
3) Quando o casamento acabou: Qual o lugar que eu fui? Fui onde sempre estive. Na casa de Deus, adorando-O. Porque eu confiava nas promessas de Deus. E Mateus 6:33 foi minha âncora. É promessa.
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.
E, Deus cumpriu na minha vida!!!!!
4) Quando teu filho é neuro divergente: Coloquei em oração para consultar um especialista adequado para o caso dele. Deus nunca falhou. Da minha parte, além de cumprir o tratamento, sempre amei, disciplinei e ensinei a Palavra de Deus para o filho.
5) Quando o filho sai de casa e vai morar com o pai, como fica a tua fé? Essa situação foi a pior de todas para mim. Senti- me traída. Fiquei muito triste. Mas, sempre evocava na minha mente as promessas de Deus. E, hoje, sei que foi melhor para nós dois.
Voltando ao título do texto: A prática leva a perfeição?
Perfeição: caracteriza um ser ideal que reúne todas as qualidades e não tem nenhum defeito, e designa uma circunstância que não possa ser melhorada.
Para mim, dentro desse significado, a prática não vai levar a perfeição porque sempre podemos melhorar a nossa fé e a nossa qualidade de tempo com o Pai.
Porém, quanto mais tempo temos de caminhada de qualidade com Deus, mais perto da perfeição estaremos. Porque é Ele que nos reveste de força e nos sustenta. É somente nEle que a nossa fé deve estar firmada. Podendo vir a provação que vier, ficaremos firmes.
O que eu aprendi nesses anos todos é que nós precisamos dar o primeiro passo. A fé é nossa, a oração é nossa. Depois que tomamos a iniciativa, Ele age. Primeiro, firmamos os nossos pés na Rocha. Depois, Ele nos torna fortes.
Que prossigamos de fé em fé, até alcançarmos o nosso objetivo que é a salvação das nossas almas (1Pe 1:9).
Que nosso Deus continue nos fortalecendo e nos abençoando.
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Escrito por Michelle J. Goff, Fundadora e Diretora Executiva do Ministério Irmã Rosa de Ferro
Minha humanidade nunca foi tão evidente quanto quando uma avassaladora onda de emoções conflitantes me confrontou. Minha busca pela santidade foi confundida pela minha incapacidade de lidar com meu tremendo sentimento de perda e dor. Romanos 8 e a admoestação de viver pelo Espírito e não pela carne soaram como uma condenação do meu desorientador estado carnal de desordem.
Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. (Rm 8:8 NVI)
Lutando contra noites sem dormir e com a incapacidade de verbalizar meus clamores a Deus ou ouvir as orações dos outros em meu favor, me deparei com minhas profundas imperfeições. Minha humanidade carnal era meu obstáculo para agradar a Deus. Eu estava condenada.
A busca pela santidade é uma busca pela perfeição, certo? “Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês” (Mt 5:48 NVI).
Este versículo bem memorizado do Sermão do Monte, juntamente com a admoestação de Romanos 8, ecoou em minha mente enquanto o acusador tentava usar uma interpretação equivocada desses versículos contra mim. Ele queria que fossem declarações definitivas da minha condenação. No entanto, o Espírito Santo lutou ao meu lado para derrotar as mentiras e buscar a Verdade. E assim, busquei a Verdade, Jesus e Seu exemplo.
Se Jesus veio em carne, 100% Deus e 100% humano (Jo 1:14), uma condenação da carne implicaria uma condenação de Cristo. Não. Não vai acontecer. Não posso condenar o Filho de Deus por vir em carne. Ele era perfeito, uma parte vital do plano perfeito do Pai de enviá-Lo à Terra por nós (Jo 3:16). Verdades maiores voltaram à tona e começaram a esclarecer meu foco. Jesus até mesmo se compadece de nós em todos os sentidos, mesmo sendo tentado como somos.
Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. (Hb 4:15)
Temos carne física, assim como Jesus. E não era isso que estava sendo condenado. Jesus enfrentou todas as emoções e condições humanas que enfrentamos. Nossa carne física começou sem pecado em um mundo caído. São nossos desejos carnais que nos levam a pecar (Tg 1:13-15). Minha lâmpada de entendimento brilhou mais forte.
Jesus Cristo, que veio em carne, me proporcionou uma maneira de ser humano E santo. Pude aprender com Seu exemplo perfeito sobre como reagir às emoções e condições humanas que enfrento diariamente.
Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque, em Cristo Jesus, a lei do Espírito da vida libertou você da lei do pecado e da morte. (Rm 8:1-2)
Ao retornar e ler todo o capítulo 8 de Romanos, após a descrição de Paulo sobre sua própria luta no capítulo 7, meus olhos se enchem de lágrimas de esperança e gratidão. Deus sabe que jamais alcançarei uma busca imperfeita pela santidade por conta própria. Ele executou Seu plano perfeito para que O conhecêssemos mais profundamente por meio do nosso processo de santificação (tornando-nos santos pelo sangue de Seu Filho).
Agora, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos também dará vida ao corpo mortal de vocês, por causa do Espírito dele, que habita em vocês. (Rm 8:11)
Hoje, convido você à libertação da condenação da sua carne física. Convido você a matar os desejos carnais ou pecaminosos. E se você está lutando nessa busca imperfeita pela santidade (não pela perfeição), convido você a utilizar um dos nossos recursos, o livro Humano E Santo, escrito na época em que eu lutava para compreender os pontos deste post. Você não está sozinha nessa busca.
E para completar o pensamento do versículo que lemos em Hebreus 4,
Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (Hb 4:16)