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Escrito por Beliza Kocev, Coordenadora Brasileira do Ministério Irmã Rosa de Ferro
A atual esposa do meu marido não é a mesma mulher com quem ele se casou. Calma, parece que estou falando de duas pessoas, mas ambas sou eu! Deixe-me explicar: estamos em constante mudança e transformação. As coisas que acontecem (sejam boas ou ruins), as pessoas que conhecemos, aquilo que ouvimos e na verdade tudo aquilo com o que temos contato tem influência sobre nós.
Ao longo do tempo, eu me tornei mais sensível e paciente com algumas coisas, mas também incisiva e direta com outras. O meu marido também tem mudado ao longo do tempo, e a impressão que temos é que muitas coisas que eram desafiadoras no começo agora são mais suaves, porque conhecemos mais um ao outro e trabalhamos melhor juntos com o mesmo propósito. A verdade é que gostando ou não somos progressivamente transformados, seja de forma intencional ou espontânea, e que as pessoas ao nosso redor podem perceber essas mudanças. “Vendo a coragem de Pedro e de João, e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus” (At 4:13 NVI).
Pedro e João eram pessoas comuns, mas porque estiveram próximos de Jesus, tornaram-se pessoas confiantes e corajosas, conscientes de que a pregação do evangelho era a coisa mais importante de suas existências. Mesmo que isso colocasse suas próprias vidas em risco. De pescadores comuns a pescadores de homens, a comunhão com Jesus os transformou. Para nós não é diferente, quanto mais passamos tempo com Cristo, mais intensa é a nossa transformação.
Antes que a transformação possa ser percebida pelos que estão ao nosso redor, ela deve acontecer dentro de nós. Ela começa quando nos entregamos a Jesus e desejamos ser cada vez mais parecidos com Ele. Sozinhos não conseguimos, a transformação não é somente um esforço humano, é um trabalho do Espírito Santo em nossos corações. Ao entregarmos nossos corações e vidas para Jesus, o Espírito age em nós, muda nossos valores, remove nossos vícios e nos torna cada vez mais semelhantes a Cristo.
E durante esse processo, existe algo muito precioso na contemplação. Como já mencionado qualquer coisa ao nosso redor nos influencia e pode ajudar ou atrapalhar nosso processo de transformação. Daí a importância de calar as distrações ao nosso redor e focar no nosso relacionamento com Deus. “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (2Co 3:18). A palavra de Deus nos dá a oportunidade de conhecer as maravilhas e o poder do Criador, o caráter e os ensinamentos de Jesus, os milagres e direcionamento do Espírito Santo. Temos tanto o que contemplar para sermos transformados...
Qual área da sua vida você precisar crescer e se desenvolver para ser transformada à semelhança de Cristo?
Qual espinho você precisa remover para ser mais parecida com Ele?
Qual área da sua vida você está se esforçando para aprofundar ou precisa de alguém que te ajude a manter seu compromisso de ser transformada?
Que possamos manter a força e o ânimo para sermos transformadas, mantendo os olhos fixos em Jesus até o dia da Sua volta. “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6).
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Escrito por Elesa Goad Mason, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro no Texas
Você já amou algo ou alguém tanto a ponto de saber, em sua alma, que Deus tinha um plano para sua vida, com o seu maior desejo nele? Bem, mesmo que você não saiba, Jacó sabia — pelo menos no que se refere ao amor. No início de Gênesis 29, Jacó inicia sua jornada em busca de um lugar para trabalhar e viver, com Labão, irmão de sua mãe. Ele precisava encontrar um lugar para se esconder e evitar a ira de seu irmão Esaú que queria matá-lo por ter realizado com sucesso o "engano do século" de seu pai, Isaque, para obter o direito de primogenitura e a bênção de Esaú como filho mais velho.
O medo o levou até lá, mas o amor à primeira vista o manteve em Harã. Depois de passar um mês com o tio, Labão abordou Jacó para lhe oferecer um emprego remunerado.
Como Jacó amava Raquel, disse, “Trabalharei para o senhor sete anos em troca de Raquel, a sua filha mais nova.” (Gn 29:18 NVI)
Labão concordou prontamente, e o lindo casamento foi iniciado. No entanto, ao acordar após a noite de núpcias, quando o efeito do álcool passou e o véu foi removido, para sua consternação, Jacó percebeu que havia se deitado com Lia, a irmã mais velha, em vez da desejada.
Portanto, ele foi enganado e levado a mais sete anos. Na manhã seguinte, a reclamação de Jacó levou Labão a concordar em permitir que Jacó se casasse com Raquel depois de completar o período de uma semana no leito conjugal de Lia, mas apenas com a garantia de mais sete anos de trabalho. Muitas vezes me pergunto por que Jacó ficou tão chocado com todo o plano. Afinal, não foi sua própria decepção e sua luta por redenção que o levaram a esse ponto?
Ao casar as duas filhas, ele criou uma família muito complexa e eclética. Ambas as mulheres competiam por seu amor e atenção. Nos tempos bíblicos, o sinal de uma esposa bem-sucedida era uma mulher fértil que pudesse gerar muitos filhos para o marido, especialmente homens que perpetuassem o nome e a linhagem do pai. Lia, a filha mais velha de Labão, era descrita como de olhar terno, enquanto a mais nova, Raquel, era descrita como bela e de corpo encantador. Era bem sabido que Jacó amava profundamente Raquel e guardava silêncio sobre seus sentimentos por Lia.
Essa rivalidade leva ao nascimento de doze filhos, que se tornam os ancestrais das doze tribos de Israel. O nascimento desses filhos simboliza a continuação da linhagem de Jacó e o cumprimento da promessa de Deus de tornar seus descendentes tão numerosos quanto as estrelas (Êx 32:13).
Muitas vezes me pergunto como assumir o controle das circunstâncias, como Labão enganando Jacó com a “troca de esposa”, demonstra a glória e a compaixão do Senhor de maneiras que jamais poderíamos imaginar. Lia pode ter pensado que estava fazendo um bom partido, mas no final, ela se revelou mal-amada e indesejada. Deus demonstrou empatia por Lia ao abrir seu ventre para seis filhos para Jacó, que, durante sua vida, não tinha ideia do que ela realmente fizera por ele... Mais de 30 gerações depois (Mt 1), Jesus nasceu da linhagem de Judá, o quarto filho de Jacó por meio de Lia. Quem diria!? Deus diria!
Deus usa nossas expectativas não atendidas para suprir Suas necessidades — Seus planos para nós. O sorriso no supermercado, sair do caminho de um motorista impaciente, ajudar um estranho que parece estar em necessidade são maneiras pelas quais podemos não ter ideia de que estamos atendendo às expectativas de Deus sobre nós. E essas são apenas pequenas coisas. Quando os filhos fogem, quando casamentos fracassam, quando amigos queridos morrem muito antes do que imaginamos, Deus tem um propósito e um plano para tudo em nossas vidas e decisões.
Quando simplesmente não conseguimos entender por que nossos planos não estão saindo como esperávamos, devemos acreditar que Deus pode estar mudando o planejamento da cerimônia de casamento por um motivo.
Encontre uma maneira de encorajar as pessoas em sua vida, incluindo você, a confiar nos desvios da jornada que Deus coloca em nosso caminho para cumprir Seu desejo de salvação para todos (2Pe 3:9).
