Nós amamos construir relacionamentos. Inscreva-se no nosso blog para receber um e-mail sempre que publicarmos um novo artigo. Em breve, nossas e-news e newsletters estarão disponíveis em português.
Escolher Artigos por Hashtag
Enquete
Precisamos da sua opinião sobre como melhor atender às necessidades espirituais das mulheres brasileiras. Obrigada por compartilhar da sua voz!
Visite nossa loja
Outras línguas
Blog
- Detalhes
Escrito por Abby Baumgartner, voluntária do Ministério Irmã Rosa de Ferro em baton Rouge, Louisiana
Levantando minha cabeça depois de um mergulho, respiro e abro meus olhos justo a tempo de ouvir os gritos vindos da orla da praia: “Mestre Naamã! Você está curado?”
Olho para meus braços e vejo que, pela sexta vez agora, eu criei esperanças de que ia ser curado; as marcas pálidas e rosadas da lepra ainda cobriam meus braços. Eu olho para a orla, sacudindo minha cabeça e escutando gritos de volta que dizem: “está bem, foram só seis vezes, você precisa mergulhar sete vezes!” E outros diziam: “sete é o número da sorte!”.
Mas isso é ridículo.
Como é que eu, comandante general do exército Sírio, terminei me banhando no Rio Jordão com uma audiência na orla da praia? Boa pergunta.
Tudo começou quando eu descobri marcas de lepra no meu braço. Uma doença sem cura, a lepra faz com que sua pele apodreça e te dá uma sentença de morte horrível. Eu imediatamente comecei a procurar uma maneira de ser curado, e tentei todas elas, ainda que parecessem loucas. A serva da minha esposa, uma garota israelita que meu exército capturou em uma invasão, falou de um profeta em Israel que podia curar lepra. Eu decidi buscar ajuda deste profeta, afinal, o que eu tinha a perder?
Armado com uma carta de recomendação do rei da Síria e presentes de prata, ouro e roupas finas, eu fui a Israel e conheci ao rei. Eu li a carta e lhe ofereci os presentes, mas em vez de me responder, o rei declarou que não podia me ajudar. Havíamos chegado a um impasse, e eu comecei a pensar que só estava perdendo meu tempo, até que um mensageiro veio frente ao rei dizendo: “eu trago uma mensagem do profeta Eliseu: “Envia o homem a mim, e ele saberá que há profeta em Israel”(2 Reis 5:8, NVI).
Então, eu fiz minhas malas outras vez e viajei para encontrar Eliseu, mas quando cheguei à casa do profeta, ele não veio a meu encontro. Ao invés disso, ele enviou outro mensageiro que disse: “Vá e lave-se no rio Jordão; sua pele será restaurada e você ficará purificado” (2 Reis 5:10b).
Humilhado e ardendo em raiva, eu disse, “Eu estava certo de que ele sairia para receber-me, invocaria em pé o nome do Senhor, o seu Deus, moveria a mão sobre o lugar afetado e me curaria da lepra. Não são os rios Abana e Farfar, em Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que não poderia lavar-me neles e ser purificado?” (2 Reis 5:11b-12a).
Tendo dito o que eu queria dizer, me virei para ir embora, mas um de meus servos me disse: “Meu pai, se o profeta lhe tivesse pedido alguma coisa difícil, o senhor não faria? Quanto mais quando ele apenas lhe diz que se lave, e será purificado!” (2 Reis 5:13b, NVI).
Eu me virei e olhei aos meus servos e ao mensageiro. O mesmo servo falou outra vez dizendo: “Ele não está pedindo que você faça nada extremo, só está pedindo que se lave.”
“Mas não faz o menor sentido!” respondi, “Por quê?”
“Por que não? Todos ouvimos sobre o poder do Deus dos israelitas e sobre os milagres feitos por Seus profetas, esta pode ser sua melhor chance,” disse o servo. “E ainda que isso não funcione, a única coisa que pode dar errado é que você vai ficar um pouquinho molhado.”
Então, agora estou aqui no rio Jordão. Já mergulhei seis vezes e minha pele continua igual, e eu me sinto estúpido. Só mais uma vez, repito. Enquanto mergulho mais uma vez, uma onda de paz invade meu ser, e logo, levanto da água. Antes mesmo que abra meus olhos, escuto gritos da orla da praia, “Mestre Naamã! Você está curado?”
Temendo o pior, olho para meus braços. Minha pele está limpa outra vez! Eu corro à orla gritando “A lepra foi curada! Desapareceu! Está tudo bem! Glória ao Senhor, o Deus de Israel!”
Corro de volta à casa de Eliseu, e desta vez ele vem a meu encontro. Com um sorriso em seu rosto ele pergunta: “Naamã, você se lavou no rio Jordão sete vezes?”
“Sim!” respondi, “Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Por favor, aceita um presente do teu servo” e lhe ofereci presentes de ouro, prata e roupas finas (2 Reis 5:15b, NVI).
Eliseu disse: “Juro pelo nome do Senhor, a quem sirvo, que nada aceitarei” (2 Reis 5:16).
Agora eu entendo. Minha cura não era algo que eu podia manipular a força ou comprar com ouro, de fato, eu não poderia merecer minha cura de nenhuma maneira. Nada que eu fizesse seria suficiente. Me lavar no Jordão foi tão simples, e ainda assim, trouxe uma cura que não poderia ser recebida de nenhuma outra maneira.
Era ridículo. Não fazia sentido para mim, mas talvez isso seja parte do ponto também. Eu tenho que acreditar que Deus é maior e mais forte que eu, e tenho que obedecer Seu chamado, ainda que não faça muito sentido no momento. A cura só veio quando eu me rendi, deixei meu orgulho e obedeci.
“Obrigado, Eliseu. Eu entendo agora que não posso pagar pelo que você fez por mim, então só quero te pedir algo mais. Por favor, permita que seu servo leve duas mulas carregadas de terra. (2 Reis 5:17). “Pois teu servo nunca mais fará holocaustos e sacrifícios a nenhum outro Deus senão ao Senhor, Deus de Israel. E peço que ainda quando entre aos templos dos falsos deuses com meu rei, que o Senhor me perdoe”.
“Vá em paz.” Disse Eliseu, e eu fui (2 Reis 5:19).
Que coisa ridícula Deus está te chamado a obedecer no momento?
- Detalhes
Escrito por Michelle J. Goff, fundadora e diretora do Ministério Irmã Rosa de Ferro
Ao fazer uma viagem a outra cidade, um conflito crescia dentro de mim: haviam muitas pessoas a quem eu queria ver, mas eu não teria tempo suficiente. Em vez de simplesmente dizer um oi a cada um e terminar esgotada, decidi orar ferventemente para que Deus me guie a visitar a pessoa que mais seria encorajada com a minha visita.
Um nome me vinha à mente, como se estivesse sendo escrito em frente a meus olhos…então, lhe enviei uma mensagem e perguntei se ela teria tempo mais tarde para que nos vejamos e a possa visitar por um tempinho. Mais ou menos uma hora depois, ela me respondeu e me disse que sairia do trabalho às 16:00 horas e que seria um prazer se encontrar comigo.
O que ela não disse até mais tarde foi que estava comprometida a trabalhar até as 20:00 horas…ela quase nunca podia largar cedo, mas que esta noite, por um acaso, não precisavam que ela fique até o seu horário normal. Este “pequeno” detalhe, era só uma peça da história que Deus estava revelando e afirmando naquela noite.
Amizades de anos, e com tantas experiências compartilhadas, criam raízes. Ainda que se passem anos, essas amigas podem voltar a conversar como se não houvesse passado nem um dia desde a última vez em que estiveram juntas e se sentem confortáveis ao compartilhar dos gozos e desafios mais profundos de suas vidas.
Enquanto eu e minha amiga conversávamos na varanda de sua casa e também durante o jantar, a evidência da mão de Deus orquestrando o nosso encontro se fazia mais e mais evidente. Nos alegramos pela fidelidade e provisão de Deus. Choramos juntas por causa da dor e da consequência do pecado, até mesmo de pecados que não eram nossos. Compartilhamos de nossas lutas presentes sobre as quais podemos orar a Deus uma pela outra.
Nosso encontro divino de tornou sua própria história que dá glória a Deus, cheia de outras pequenas histórias de Deus. E quando nos despedimos mais tarde, definitivamente nos sentimos conectadas a Deus e uma à outra mais profundamente.
Como ministério este ano, nossa meta é: equipar mulheres a que se conectem a Deus e umas às outras mais profundamente através de histórias.