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“Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso.” (Lc 6:36)
Em meu trabalho secular nós prestamos serviço para um órgão público responsável por conceder benefícios aos cidadãos, é comum que eu atenda diariamente dezenas de pessoas que tiveram seus benefícios negados mesmo possuindo direito de recebê-los e por isso, fator contestam a decisão tomada, isso porque sob a perspectiva humana cada um deve recebe o que lhe é devido, logo é injusto não dar a alguém algo que ela merece.
A perspectiva espiritual acerca da misericórdia consiste justamente em não conceder algo que é merecido, mas para nós isso se trata de uma tremenda bênção, pois se levarmos em consideração o que nós merecemos receber devido a nossa natureza pecaminosa nada mais nos restaria a não ser a condenação eterna.
O escritor do livro de Hebreus trabalha bastante na mediação e concessão dessa misericórdia em nossas vidas, no capítulo 2 versículo 17 ele afirma: “Por essa razão, ele deveria ser semelhante aos seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer expiação pelos pecados do povo.” É interessante ver o destaque que o autor dá ao fato de que quando Jesus veio em carne, vivenciou as mesmas situações que nós e passou pela mesma realidade humana, contudo sabemos que Ele não se sujeitou ao pecado. Logo, o que faria alguém desviar a ira de Deus para si e receber a sentença que nós merecíamos ter recebido? M-I-S-E-R-I-C-Ó-R-D-I-A.
Quando merecíamos morte, condenação, distância eterna de Deus… Jesus veio e tomou nosso lugar para que não recebêssemos o que nos era devido, que verdadeiro alívio!
Não somente isso, como também Cristo destruiu aquilo que poderia nos incapacitar eternamente, nos trouxe de volta a família de Deus e pode afirmar que sabe exatamente o que passamos, pois, vivenciou as mesmas dores, tentações e provações a fim de nos socorrer enquanto estivermos nesta vida e por haver experimentado essa vivência Ele de fato se compadece de nós.
Podemos ficar tranquilas desfrutando desse imenso benefício proporcionado por Jesus e como seguidoras de Seus passos nada mais pertinente do que imitá-lo em nossas vidas fornecendo misericórdia também para com o nosso próximo. É claro que a aplicação será diferente, não podemos fazer expiação e tampouco necessitamos pois Jesus já a fez de uma vez por todas e para todos, contudo, estender a mão misericordiosa para o nosso semelhante em perdão, amor e empatia nos conduz a atitude de misericórdia deixada exemplificada pelo Mestre e o mesmo bem instruiu aos seus discípulos em Lucas 6:36 “Sejam misericordiosos, como também é misericordioso o Pai de vocês”.
Separe um momento para refletir sobre o tema: Onde você pode estar expressando melhor a sua misericórdia para com o próximo?
Lembre-se, a parte mais difícil já foi feita com Cristo e Ele te auxiliará na caminhada!
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Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (1 Jo 1:5-10 NVI)
Deixar de andar na escuridão para andar na luz...
Às vezes, quando nos batizamos e começamos a nossa vida como novas criaturas, não compreendemos completamente o significado disso. Talvez, para quem cresceu na fé com pais, avós e outras pessoas dando bom exemplo e orientando desde a infância, com ligação constante com a Igreja, seja mais fácil de entender. Mesmo passando por momentos de dúvida, confusão e até rebelião, eles sabem a diferença entre a luz e a escuridão.
Mas para aqueles que, como eu, cresceram num ambiente secular, onde as regras morais ou legais eram por vezes quebradas com desculpas como: “Faz parte do crescimento” ou “Não sei o suficiente para ter uma opinião” que me encorajavam a fazer o que eu sabia que era errado, e essas diferenças eram mais difíceis de internalizar.
Eu me arrependi? Achei que sim, mas cometi os mesmos erros de novo, o que foi um sinal de que não tinha consciência da natureza da escuridão em que permanecia.
Depois de muitos anos frequentando a Igreja de Cristo, decidi ser batizada e seguir a Jesus. Confesso que mudar minha vida e passar da escuridão para Sua admirável luz tem sido um processo longo e às vezes difícil. Ele me mostrou o quanto eu estava afundada na naquela escuridão, sem querer saber o que era abominável para o Senhor e acreditando, como a maior parte do mundo, que minhas ações não prejudicaram ninguém, que tentei respeitar os outros e que dei a cada um seu devido espaço. Esse foi o meu erro até que na igreja, comecei a aprender sobre o que Deus espera de Seus filhos; que devo obedecer mesmo quando não entendo e que, nesses casos, devo ficar calada, obedecer e orar para que o Pai Celestial me dê compreensão e perdoe, novamente, minha ignorância.
Durante a pandemia, comecei a perceber como outras pessoas irradiavam a luz de Deus mantendo-se conectadas e em comunhão mesmo sem estarem fisicamente presentes. Agradeço a Deus por cada uma dessas pessoas que deram o exemplo e que, por sua vez, me ensinaram a refletir a luz de Deus para os outros. Agradeço também ao Pai Celestial por ter conseguido me dedicar durante todo aquele tempo a aprender mais sobre Ele, buscando Sua palavra, orando e louvando como nunca antes em minha vida.
Sim, devo confessar que foi então que percebi, com vergonha, que minhas ações passadas prejudicaram outras pessoas — especialmente minha amada filha mais velha, minha mãe e a mim mesma. Aquela escuridão teve consequências, mas o maravilhoso amor de Deus me mostrou que a comunhão com Ele é a resposta para tudo — que permanecer em Seus caminhos nos purifica do pecado, nos ajuda a resistir às tentações e nos dá a saída para todas as situações. Também nos permite liderar pelo exemplo de que a mudança que experimentamos em nossas vidas se deve à nossa obediência à Sua palavra.
Continuo pecando, sim, mas agora tenho as armas necessárias para encarar a escuridão e a consciência de que devo manter a luz de Cristo brilhando em minha vida e mostrá-la àqueles em minha volta para que eles conheçam a salvação e o amor que encontrei vivendo em Cristo.
Você vai se deixar vencer pela escuridão, ou lutar e mostrar a luz que está em você?
O que você acha que deveria fazer quando sentir a luz apagando?
Quando você passa por dificuldades que parecem encher sua vida de escuridão e extinguir a Luz que brilha em você, pense em como a Luz do mundo veio para nos dar liberdade e brilhar na escuridão. Fique em comunhão com Cristo e Seu corpo, ore e peça para outras pessoas que orem por você. Que Deus te abençoe e sempre te guie para Sua maravilhosa luz.