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Escrito por Jennifer Percell, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro em Missouri - EUA
Lucille fazia flores de papel de seda - aquelas grandes e coloridas que acrescentam um toque de alegria à vida. Ela fazia móbiles com delicados peixes de pano, vestidos para órfãos e sacolas com atividades para crianças. Ela reciclou centenas de pares de meias antiderrapantes, escovando-as cuidadosamente para remover os bolinhas, para que pudessem ser doadas para casas de repouso. Ela tinha 90 anos e fazia todas essas coisas quando a conheci. Ela morreu apenas um mês antes de seu aniversário de 106 anos. Naquela manhã, Lucille ensinou algumas senhoras a fazer flores de papel de seda e depois configurou seu primeiro celular. Ela se sentou na cadeira para tirar uma soneca e acordou com Jesus.
Carolyn amava ensinar a Bíblia às crianças. Ela foi fundamental para iniciar um acampamento em sua região e cozinhou lá por muitos anos. Quando não conseguia mais cozinhar, fazia mantas – centenas de mantas aconchegantes para as crianças que iam ao acampamento pela primeira vez. Ela disse que a manta os lembraria de que eram amados e ajudaria as crianças a superar a saudade de casa. Depois que ela morreu, com 100 anos, encontramos duas de suas mantas no depósito da igreja. Elas foram dadas aos seus bisnetos, e seu amor confortante continua vivo.
Lois era filha de um pregador. Ela fazia parte de um grupo de cristãos que fundou a Igreja de Cristo de Richland Hills, no Texas. Ela criou três filhos no Senhor e transmitiu sua fé aos bisnetos. Lois foi uma “Rosie, a Rebitadeira” durante a Segunda Guerra Mundial. Ela conheceu seu amado herói esportivo, Nolan Ryan, em um jogo do Texas Rangers em seu centésimo aniversário e finalmente viu seu precioso Senhor aos 104 anos de idade.
Enquanto pensava na oportunidade de escrever uma história pessoal de comprometimento na fé, dezenas, senão centenas de mulheres cristãs fiéis que tive a bênção de conhecer desfilaram em meus pensamentos. Algumas venceram doenças, sofreram perdas de relacionamentos, morte de seus amados, crenças instáveis e fé enfraquecida. Muitas irmãs seguiram nosso Senhor através de todos os dardos que a vida lançou e me deram exemplos preciosos para seguir. Todas as suas histórias são inspiradoras e tem me ajudado a manter o rumo quando meus passos tem vacilado.
Mas Lucille, Carolyn e Lois se destacaram em meus pensamentos. Elas três viveram a sua fé durante 85 a 90 dos seus mais de 100 anos nesta terra. Elas se agarraram a Cristo e à Sua igreja durante grandes guerras, a Grande Depressão, tumultos, assassinatos, fome, tempos de abundância, trabalho físico duro, perdas emocionais profundas, doenças e a solidão da velhice. Nenhuma delas reclamou de suas circunstâncias - em vez disso, cada uma deu generosamente devido ao seu espírito forte e fé firme.
Para a festa de 100 anos de Lois, decoramos uma seção das paredes do auditório da igreja para cada década da sua vida. Enquanto eu andava pela exibição, que acompanhava nossa nação de carroças a jatos, e de pastores viajantes a podcasts, percebi que cada uma dessas décadas foi vivida um minuto de cada vez. A vida é composta de dezenas de milhares de minutos, muitas vezes trabalhosos, que juntos constituem uma vida de fé.
O compromisso com a nossa fé é passar cada um desses momentos tendo em mente a afirmação impagável do nosso propósito que encontramos em Efésios: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Ef 2:10 NVI).
Cada uma dessas mulheres passou mais de 30.000 dias servindo produtivamente suas famílias e seu Salvador. Em algum momento ao longo do caminho, elas entenderam que uma vida cheia de Cristo era a sua esperança de glória, como lemos em Colossenses 1:27.
Cada uma delas me falou sobre sua dependência em Deus. Elas aprenderam em muitos momentos difíceis que sua esperança, força e alegria eram encontradas em nosso Deus. Cada uma dessas mulheres era alegre, gentil e cheia de amor, apesar de tantas dificuldades e tristezas. Meu tempo com elas foi claramente preenchido com a presença do Espírito Santo de Deus, que viveu um século em cada um dos seus corações fiéis.
Seus exemplos pessoais de comprometimento na fé foram auxílios visuais para fortalecer minha vida em Cristo. Essas servas exemplificaram os versículos que quero deixar para vocês. Mais de 100 anos de dedicação foram possíveis porque serviram a um Pai fiel.
“Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações” (Sl 100:5).
“Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel” (Hb 10:23).
Você usará seus anos, poucos ou muitos, em serviço comprometido com o Rei, cujas filhas fiéis viverão na glória com Ele?
Escrito por Bailey Vesperman, Diretora Criativa no Ministério Irmã Rosa de Ferro
Enquanto eu crescia, meu mundo era preto e branco. Para ser uma “boa” filha, fazia minhas tarefas sem reclamar, comia minhas verduras e não brigava com meu irmão. Quebrar qualquer uma das regras familiares significava que eu estava me comportando mal e não receberia recompensas, comprar como mais tempo para brincar ou sobremesa. Também apliquei esse tipo de pensamento na minha vida na igreja. Frequentar a Escola Dominical e ficar sentada quieta durante o sermão eram comportamentos “bons” e eram recompensados na maioria das vezes com adesivos (a recompensa mais interessante da minha infância).
Não é surpresa que, durante muito tempo, minha fé tenha girado em torno de fazer as coisas certas e ser uma pessoa boa. Eu acreditava que se seguisse as regras, seria considerada boa o suficiente e ganharia a recompensa de ir para o Céu. Com certeza, você pode imaginar como essa mentalidade era desanimadora! Cada vez que eu pecava, sentia que estava um passo mais distante da minha recompensa.
Vez após vez, a Bíblia nos diz e nos mostra que os humanos são incapazes de alcançar a salvação sozinhos. Um dos meus exemplos favoritos disso é Abraão. Em Gênesis 15, vemos Abraão (que ainda é Abrão nesta época) se preparando para fazer uma aliança com Deus. O Senhor havia prometido que lhe daria descendentes que superariam o número das estrelas no céu e uma terra prometida na qual viveriam.
Respondeu-lhe o Senhor: 'Traga-me uma novilha, uma cabra e um carneiro, todos com três anos de vida, e também uma rolinha e um pombinho'. Abrão trouxe todos esses animais, cortou-os ao meio e colocou cada metade em frente à outra; as aves, porém, ele não cortou. (Gn. 15:9-10)
Depois, Abrão dorme, o Senhor fala com ele e ele vê um fogareiro e uma tocha acesa passando pelas carcaças.
Na cultura israelita, fazer uma aliança com alguém era muito mais significativo do que simplesmente dizer “eu prometo”. Duas pessoas entrando numa aliança entre si cortariam os animais e se revezariam andando no sangue entre as partes dos animais. Era um gesto simbólico que significava que se uma pessoa não conseguisse cumprir sua parte do acordo, a outra pessoa poderia realizar o mesmo ato contra ela (ou seja, matá-la e caminhar sobre seu sangue). Embora seja um pensamento muito violento e sombrio, envia a mensagem certa. Esses tipos de promessas não foram feitos para ser leve.
No entanto, quando Deus fez a aliança com Abrão, vemos algo um pouco diferente. Abrão nunca anda entre as carcaças – em vez disso, uma tocha e um fogareiro passam. Deus passa duas vezes, assumindo os dois lados da promessa. Deus sabia que Abrão era incapaz de viver de maneira justa o suficiente para ganhar a recompensa de viver na Terra Prometida. Em Gênesis 16, vemos Abrão duvidando da promessa de Deus quando escolhe ter um filho com Agar. Se deixado por conta própria, Abrão nunca teria sido digno da recompensa que Deus tinha para ele. Mesmo assim, Deus, em Sua infinita graça, tomou o peso do castigo para que Abrão e seus descendentes pudessem ser abençoados.
Esta mesma aliança se aplica a nós hoje. Como humanos, somos incapazes de ganhar nossa salvação sendo “bons”, mas Deus sabe disso e já assumiu o peso dos nossos pecados, sacrificando Cristo por nós. Tudo o que Ele nos pede é que coloquemos nossa fé Nele. Filipenses 3:9b (NVI) diz: “não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.” Que ideia de alívio! Porque somos pecadores por natureza, não há nada que possamos fazer para nos salvar. No entanto, Deus quer nos recompensar com graça e salvação, mesmo que não mereçamos. E o único custo é colocar nossa fé Nele.
Hoje, como adulta, ainda me esforço para viver de maneira justa para Deus, mas posso descansar sabendo que minhas falhas não significam que não vou receber minha recompensa um dia. Cristo já pagou o preço por mim, e por essa razão, me esforço para servi-Lo fielmente. Oro para que todos possamos encontrar descanso na bondade Dele enquanto viramos o ano!
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