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Escrito por Sâmia Machado, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro em BrasíliaLembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus Pai. (1Ts 1:3 NVI)
Queridos, a Igreja dos Tessalonicenses foi uma Igreja modelo para toda época, em 1 Tessalonicenses 1:1-10 podemos verificar o sucesso do evangelho e a fidelidade daquela igreja. Sendo fruto do trabalho de Paulo em companhia de Silas e Timóteo na sua segunda viagem missionária (At 15:36-18.23). Nesses capítulos verificamos a escolha de andarem juntos para pregarem o evangelho de Cristo.
Nos últimos três anos pude aprender do Senhor o sentido da palavra Serviço. Ser servo do Senhor é estar diante de Jesus com a vontade do servir genuíno. Então, se a nossa força de vontade seja fraca, temos que exercitá-la, ainda que os nossos corpos e mentes digam que não tenham ânimo.
Paulo foi chamado para o apostolado e serviço ao Senhor Jesus tendo de renunciar toda uma vida de costumes judaicos, como servo sem opção de escolhas por onde ir, em meio a perseguição e, futuramente, preso. Escreve feliz aos Tessalonicenses, uma de suas primeiras cartas.
Irmãos, eu e minha família estivemos “em um mar agitado” desde 2021 durante a minha terceira gestação. Estava grávida de gêmeos e perdi um deles e isso levou a um precoce rompimento de membrana do José, o bebê que eu ainda gestava. Essa situação me colocou em internação hospitalar às 25 semanas de gestação. Pude manter a gestação até a trigésima semana, quando o líquido amniótico zerou. Sem poder mais esperar, tivemos de retirar meu bebê, que foi direto para UTI. Ao todo, foram dois meses e meio desde a minha ida ao hospital ainda grávida, deixando minha casa aos cuidados do Senhor, com ajuda de meu amado esposo, Emilson, até que pudéssemos sair do hospital para casa com nosso José Victor. Foram os dois meses e seis dias mais intensos de nossas vidas, nosso encontro com nossos três filhos juntos após tantas semanas ausente. Infelizmente, José veio a falecer por uma síndrome respiratória, por consequência de um simples resfriado.
Para mim, como mãe, viver aquele momento de partida repentina me trouxe a mente que deveria aceitar a soberania vontade de Deus. A vontade de me entregar era intensa, mas e os meus dois filhos que se encontravam comigo? E minha casa? Estar em luto e ter de voltar ao trabalho que também está diretamente ligado aos cuidados materno-infantil; tudo isso fez parte daquele mar agitado...
Antes, estando no deserto da UTI e vendo Deus tirar meu bebezinho de lá, revigorada; depois passar pela segunda vez pela UTI e sair sem meu filho vivo, retornar sem um pedaço de mim. Foi a maior luta que tive de traçar contra a minha própria vontade. Seguir os cuidados do lar, de mãe presente e passar a cuidar da família novamente com esta perda. Especialmente após alguns meses; ter que voltar ao trabalho em assistência aos cuidados exclusivos da amamentação na Casa de Parto onde trabalho desde então. E a minha dedicação aos meus filhos: Alice e Benjamin, deveriam permanecer, no discipulado na Palavra do Senhor principalmente.
Hoje, após dois anos e quatro meses da partida de meu José Victor me inspiro nas Cartas de Paulo ao analisar o caminho que ele seguiu para servir ao Senhor. Paulo escreveu Tessalonicenses, uma das primeiras cartas para uma igreja com entusiasmo e amor em servir. Em meio a perseguição aos cristãos; o encorajamento aos neófitos na fé que mesmo em meio a dificuldade não deixaram de pregar o evangelho. Até aqueles que eram novos na fé, eram ativos em servir ao Reino, colocando em prática os ensinamentos aprendidos dos missionários.
Refiro-me a cada família como uma parte da Igreja do Senhor, cada uma sendo uma parte do corpo que ao se juntar forma a Igreja, assim como foi Tessalônica: um exemplo de Igreja saudável. Que sejamos também em nossos lares; que sejamos comprometidos com o evangelho de Cristo em qualquer situação, ainda que haja perseguição como houve na Igreja primitiva.
Que sejamos como a Igreja de Tessalonicenses, ativa no servir, que era o que a distinguia como uma Igreja modelo, pela pregação do evangelho pela Macedônia e Acaia (1Ts 1:7-8).
...o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. (1Ts 1:3b)
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Escrito por Alessandra Cardoso, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro em Sergipe Quando paramos para pensar que o Filho unigênito de Deus, que veio ao mundo em forma humana, dedicou todo o seu ministério para curar, salvar e amar as pessoas em sua volta, percebemos a Sua grandiosidade. Logo Ele, que é o herdeiro de Deus Pai, renunciou à Sua glória para estar entre nós. Com humildade e amor alimentou pessoas famintas, curou doentes e sarou o coração de muitos, inclusive os que precisavam de saúde espiritual.
Hoje em dia, é difícil para nós compreender tamanho gesto de cuidado e serviço ao olharmos com nossa ótica carnal, mas, o maior propósito de Jesus na Terra era um: “como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). Antes de aprofundar sobre esse versículo, gostaria de definir o que significa o verbo servir: trabalhar em favor de (alguém, uma instituição, uma ideia, etc).
Como lido acima, servir é um trabalho, prestar serviço a algo e/ou alguém, podendo receber algo em outra (como um salário, por exemplo) ou simplesmente ser um ato voluntário. De toda forma, servir é ação. Ao examinar os evangelhos observamos a atitude Jesus Cristo perante a humanidade, vemos um homem amável, dócil, bondoso, compassivo, humilde, misericordioso e muitos outros adjetivos. Contudo, ao focar nos três anos do seu ministério messiânico, vemos que Ele evidencia a Sua essência divina na forma de amor e serviço.
Na igreja de Cristo, há inúmeras formas de servir uns aos outros, tantos aos irmãos da igreja, como aos de fora. Podemos participar ativamente dos ministérios que a congregação possui (infantil, casais, benevolência, etc), como também temos a oportunidade de fazer aqueles detalhes que não são vistos pela maioria (fazer a ceia, limpeza do prédio, manutenção, etc), e devemos servir com nossa sabedoria, experiência de vida/profissional e aconselhamento. Como mulheres cristãs, o leque de serviços é diverso e cada uma pode examinar em qual se encaixa melhor.
Se formos procurar uma fonte de inspiração e espelho para seguir, não há exemplo mais perfeito de SERVO do que Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre (e, ao falar Senhor, quero dizer que somos escravas dele, ele nos comprou por um alto preço). O fato interessante aqui é: o nosso Senhor é dono do universo inteiro, Filho de Deus e nosso Salvador, tornou-se servo, a fim de resgatar e salvar muitos, para ser um exemplo a seguirmos – pois o discípulo imita o seu mestre. Logo, se Cristo se submeteu à servidão espontaneamente, por amor à humanidade, como nós, pecadoras e escravas/servas dele, podemos não querer seguir os seus passos?
Se refletirmos profundamente sobre nossos deveres cristãos, o serviço é algo indispensável ao cristão, quando feito com sinceridade e espontaneidade, ele tem o potencial de nutrir o nosso Espírito, fortalecer as relações interpessoais, aprimorar nossas habilidades, além de ser um enorme gesto de amor, obediência e submissão a Deus. Quando penso em serviço, me vem a ideia de que o ponto central é o AMOR, pois, se eu estou cheia de amor em meu coração, servir não é um fardo, mas sim um lindo reflexo do que temos dentro de nós: a luz ofuscante de Jesus Cristo. Servir é amar, quem está cheio de amor para dar certamente servirá ao próximo com alegria. Pensando mais além, tudo isso é o resultado do fruto do Espírito sendo desenvolvido e lapidado dentro de cada uma de nós, dia a dia. É a missão que Jesus deixou para nós, é e sempre foi o desejo dele que ‘servir’ fosse mais importante do que ‘ser servido’, denota humildade e sujeição.
Um belo exemplo de como Jesus demostrou que veio para servir e não ser servido está na passagem bíblica de João 13:12-14 (o dia em que Jesus fez o ato de lavar os pés dos seus apóstolos), Ele nos ensina sobre seu caráter e, principalmente, nos dá a preciosa lição sobre humildade conectada ao serviço. Muitas vezes, almejamos coisas grandes e chamativas na igreja, todavia, conforme está escrito em Marcos 10:43, nossa meta não deve ser a de termos reconhecimento e prestígio, porque o nosso alvo é o de sermos simplesmente servas fiéis de Cristo Jesus!
Sei que na nossa jornada cristã teremos barreiras para desenvolvermos esse serviço no meio da igreja, nem sempre será a coisa mais fácil e divertida a se fazer, contudo, quero encorajá-las a tentar. Comece com algo pequeno, fácil e que você domine, ou seja simples de aprender. Lembre-se que servir é: amar, imitar e glorificar Jesus.
Que sejamos servas de Cristo. Amém!
