Nós amamos construir relacionamentos. Inscreva-se no nosso blog para receber um e-mail sempre que publicarmos um novo artigo. Em breve, nossas e-news e newsletters estarão disponíveis em português.
Escolher Artigos por Hashtag
Enquete
Precisamos da sua opinião sobre como melhor atender às necessidades espirituais das mulheres brasileiras. Obrigada por compartilhar da sua voz!
Visite nossa loja
Escrito por Wendy Neill, Coordenadora de Desenvolvimento no Ministério Irmã Rosa de Ferro em Arkansas
Cresci numa igreja próspera com cerca de 3.000 pessoas. Quando digo isso, as pessoas muitas vezes falam, “Não gosto de igrejas grandes. É difícil demais conhecer as pessoas.” Sim, é impossível conhecer tantas pessoas. Aqueles que vem só para o culto de domingo não vão crescer muito na fé. Por isso é importante “pensar pequeno”.
A GoodFaithMedia estima que existam cerca de 2,6 bilhões de seguidores de Cristo no mundo hoje. Como foi que Jesus começou esse movimento global? Um por um e em grupos pequenos. Quando Mateus estava sentado no escritório de cobrança de impostos, “…(Jesus) disse-lhe: ‘Siga-me’. Mateus levantou-se e o seguiu.” (Mt 9:9 NVI). Ele chamou Simão Pedro e André enquanto eles estavam fazendo seu corriqueiro trabalho de pescaria: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Mc 1:17 NVI).
Gradualmente, Jesus se cercou de um grupo de discípulos. Não sabemos quantos. Depois de passar tempo com eles, falou com o Pai dEle e tomou uma decisão focada.
Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou apóstolos. (Lc 6:12-13 NVI)
Com esse pequeno grupo de doze, Jesus mudou o mundo. Ele tinha outros discípulos que o seguiam, inclusive mulheres (Marcos 15:41), e pregou e curou multidões. Contudo, Ele deu foco especial ao ensino, cuidado e discernimento desses doze. Ele lhes explicou parábolas, os enviou com poderes milagrosos e passou por tempestades com eles. Focou nos doze porque sabia que eles iam discipular uns aos outros, até depois que Ele fosse embora desta terra. E funcionou. Os ensinamentos dEle espalharam como fogo.
Dentro daquele grupo de doze, Ele tinha três que eram o núcleo: Pedro, Tiago e João. Mantinha eles por perto nos momentos de necessidade dEle. Quando sabia que sua morte era chegada, levou os três para uma montanha alta. Tiveram o privilégio de presenciar o aparecimento de Elias e Moisés, encorajando Jesus a permanecer forte e terminar sua missão (Mt 17). Naquela terrível noite que Ele foi entregue nas mãos dos Fariseus, teve uma “Última Ceia” especial com os doze. Orou por eles, deu algumas instruções finais em João 13-17, e os levou ao Getsêmani para que pudesse orar pedindo força. Mas só levou os três com Ele naquela reta final.
Podemos seguir esse mesmo padrão nos nossos relacionamentos. A fé da minha infância foi nutrida naquela igreja grande através de relacionamento de grupos pequenos. Adultos davam aulas na minha turma da quarta série. Um jovem casal nos ensinou quando estávamos na sétima serie. Meu grupo de jovens tinha 200 pessoas, mas eu tinha um grupo de mais ou menos 12 amigos próximos. Servimos órfãos na Jamaica, construímos uma sala de escola dominical para uma igreja pobre no sul do Texas e encorajamos uns aos outros na nossa fé. Já como adulta, tive grupos pequenos de estudos com estudantes na faculdade e outros com adultos na minha casa. E tenho duas ou três mulheres que posso ligar a qualquer hora para orar por mim ou caminhar comigo nos tempos difíceis.
Há tantas maneiras em que podemos buscar ser como Cristo. Uma delas é pensar pequeno. Pequenos grupos te ajudam a dividir seu coração e ir além das gentilezas.
Você faz parte de um grupo formal ou informal de cristãos? Você tem três mulheres na sua vida que te ajudam a crescer? Se não, te encorajo a buscar e cultivar esses relacionamentos com outros discípulos. Elas são suas “Irmãs Rosa de Ferro”!
Escrito por Michelle J. Goff, fundadora e diretora do Ministério Irmã Rosa de Ferro
Não há nada mais frustrante do que tentar cortar uma tomate com uma lâmina cega. Por isso, a afiamos. Quando ferro afia ferro, saem faíscas. É um resultado natural do necessário processo de afiar.
Quando eu morava na Venezuela, havia um senhor, afiador de facas, que assobiava de uma certa forma para anunciar seus serviços. Espiritualmente falando, não há um assobio especial para reconhecer quem tem um dom nessa área, mas felizmente, Deus não espera que saibamos como nos afiar sozinhas. Ele tem providenciado outros para nos ajudar.
Afiar, como crescer, é um processo contínuo. Não é uma vez e pronto. É como a santificação ou a transformação que Deus continuamente proporciona através do Seu Filho até nos encontramos com Ele no céu.
Nos papéis de Deus como Professor e Senhor, Ele anda conosco e nos guia, confortando e corrigindo, nos capacitando em justiça. Ele nos dá o exemplo de Seu Filho, cujos passos podemos seguir (1 Pe 2:21) e o apoio da Sua igreja que serve ao nosso lado.
Enquanto caminhamos na luz como Ele é a Luz (1 João 1:5), reconhecemos áreas nas quais precisamos ser transformados mais e mais à imagem de Cristo (2 Cor 3:18). Essas áreas podem ser óbvias para nós, mas às vezes são difíceis de identificar. Muitas vezes se parecem uma lâmina cega quando entramos numa batalha espiritual. Você não está lutando sozinha. Podemos fortalecer umas às outras como ferro afiando ferro.
Desde a fundação do Ministério Irmã Rosa de Ferro, os Elementos Comuns têm servido como aplicação pessoal e prática das três partes do logo. Eles podem ser encontrados como parte de cada capítulo dos livros interativos de estudo bíblico, e são projetados para serem compartilhados e levados a Deus em oração com um pequeno grupo, de três a oito mulheres.
As imagens abaixo são a versão atualizada dos Elementos Comuns do nosso novo logotipo em três idiomas.
Os Elementos Comuns são únicos para cada mulher e seu momento atual na vida. Porém, eles muitas vezes estão interligados. Por exemplo, quando queremos crescer ou florescer numa área, devemos primeiramente tirar o espinho — tudo o que atrapalha e o pecado que tão facilmente nos envolve (Heb 12:1). Claro, se o espinho é um pecado, tem que sair! Mas, as vezes, temos espinhos como aquele que o Paulo implorou ao Senhor tirar dele. Mas Deus respondeu, “Minha graça é suficiente para você, pois meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Cor 12:9 NVI).
Nossa área de ênfase para crescimento ou o espinho que é um obstáculo pode ser a mesma área na qual queremos nos aprofundar (em estudo Bíblico ou em entendimento) ou precisamos de alguém que nos mantenha responsável. Você notará que a imagem do ferro afiando ferro são dois pregos em forma de cruz. Parte da nossa humilde servidão ao próximo é afiar com amor umas às outras, aprofundar nossos relacionamentos com Deus e com as outras, enquanto mutuamente nos encorajamos na transformação para parecermos com Cristo.
Seja inspirada por um versículo nessa postagem, uma sermão recente, ou alguma outra coisa que Deus está revelando a você. Convide pelo menos uma irmã cristã, uma Irmã Rosa de Ferro, para compartilhar nos Elementos Comuns contigo. As duas serão ricamente abençoadas no cumprimento de Provérbios 27:17.
“Assim como ferro afia ferro, uma pessoa afia outra.”
Pessoalmente, peço que você se junte a mim em oração para que eu floresça na minha aceitação da graça de Deus na minha fraqueza. É fácil cair na armadilha de querer fazer tudo sozinha. Esse orgulho ou força pessoal pode ser um espinho que Deus tem me chamado a tirar para que Ele seja glorificado em tudo que Ele faz. Eu tenho Irmãs Rosa de Ferro que me afiam lembrando-me das minhas limitações físicas, enquanto reconhecem meu desejo de servir em mais formas do que sou capaz. Estou me aprofundando no meu entendimento da provisão abundante de Deus e o prazer dEle em usar todos nós para cumprir a vontade dEle e crescer Seu Reino.
Quais são seus Elementos Comuns essa semana?
Quer se manter informado?
Se você quer se inscrever para receber nossas notícias mensais por Email, preencha o formulário.