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Amy MathisEscrito por Amy Mathis, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro, em New Mexico.

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. 
A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gl 2:20 NVI)

No dia 21 de maio de 2006, fui batizada numa congregação na cidade em que eu morava na época. Minha filha mais velha também foi “apresentada à igreja” no mesmo dia. Meu batismo aconteceu na YMCA (uma rede de academias nos Estados Unidos) porque a igreja não tinha batistério. (A igreja se reunia em uma antiga loja.) Participei de um batismo em massa. Fui batizada com duas outras pessoas. Quando tentaram me colocar debaixo d'água, tiveram que chutar minhas pernas para me deixar submersa. Naquele dia depois de ser batizada, não me senti diferente: não me senti feliz, não senti alegria, apenas senti o mesmo de antes. Como percebi mais tarde, não morri para mim mesmo nem me revesti de Cristo. Depois disso, fui à mesma igreja por um tempo, mas fiquei esgotada por estar lá. Eles estavam me usando como coordenadora de eventos, sua “garota de recados”. Então eu saí. Depois de sair da igreja fui para outras igrejas na região, mas não me senti amada, aceita (eu era mãe solteira na época) ou realizada na Palavra de Deus. Então, resumindo, parei completamente de frequentar a igreja.

Avance muitos anos depois; anos repletos de casamento, aborto espontâneo, um bebê arco-íris, várias mudanças, perda de entes queridos e muitos altos e baixos na vida. Fui parar em Mayhill, Novo México, depois que meu marido aceitou um emprego como pregador na Igreja de Cristo, em Mayhill. Nos sentimos em casa na pequena igreja da montanha. Um ano depois de começarmos em Mayhill, Troy e eu participamos de um Workshop de Ganhar Almas, em uma cidade perto de Mayhill. Durante o workshop, eles nos fizeram realizar uma atividade sobre como ganhar almas para Cristo. Durante a atividade, representamos uma situação em que falamos sobre o batismo. Perguntamos uns aos outros se éramos e, em caso afirmativo, como fomos batizados. Meu marido explicou seu batismo e eu expliquei o meu. Foi aí que comecei a questionar a minha vida em Cristo. “Pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram” (Gl 3:27). Eu não sentia como se tivesse me revestido de Cristo em 2006. Depois de algumas orações, de me envolver mais na igreja e de um exame de consciência, meu batismo ficou pesado em meu coração e no fundo de minha mente.

Me contaram sobre um ministério que faz retiros para se aprofundar na fé e seu próximo retiro de primavera em março daquele ano. Pensei em ir, mas primeiro tive que pesquisar um pouco. Depois de conhecê-los melhor, decidi ir. Foi uma das melhores decisões que tomei. As mulheres de lá me fizeram sentir amada, desejada e aceita. Elas não se importavam que eu fosse esposa de um pregador. Eu era Amy, uma filha de Deus. Durante algumas das palestras do primeiro dia completo do retiro, pensei novamente no meu batismo.

Depois de orar, tomei a decisão de ser rebatizada. Não contei a ninguém naquela noite, esperei até o dia seguinte. Primeiro, contei para minha filha mais velha, Victoria, depois contei para minha “mãe” espiritual Ruth, meu marido, Troy, e finalmente para minha “irmã mais velha” do retiro, Andrea. Então foi anunciado a todos no retiro. Naquele momento, pude sentir os braços do meu Salvador ao meu redor. Falei para meu marido que queria que ele me batizasse. Decidimos fazer isso durante nosso culto da tarde daquele domingo. Assim que cheguei em casa do retiro, fomos para a igreja. Às 13h30, do domingo, 24 de março de 2024, morri para mim mesma nas águas do batismo e me revesti do amor de Cristo! Me senti muito feliz, amada, desejada e acima de tudo, agora sei que sou uma verdadeira filha de Deus e nunca mais serei a mesma!

Declaração do Ministério Irmã Rosa de Ferro: Regozijamos com Amy na sua decisão de morrer para si mesma, se unir com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição, e ser revestida com Ele. Respeitamos a sua decisão de entregar a sua vida de forma mais definitiva a Cristo. Essa postagem do blog é insuficiente para contar toda a sua história. Somente Deus e Amy sabem verdadeiramente todos os detalhes.

Uma postagem no blog do mês passado detalha o que significa estar Vestida com Cristo no Batismo.

Estamos compartilhando a história de Amy e regozijando com ela por estar vestida com Cristo. Se você quiser conversar sobre o testemunho de Amy ou se tiver alguma dúvida sobre o batismo, adoraríamos ter a oportunidade de conversar e estudar com você.
KathyEscrito por Kathy Reagan, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro, em Arkansas.

A Palavra de Deus tem muitos exemplos de mulheres que estavam completamente comprometidas com Ele e será uma bênção olharmos para as suas vidas e escolhas.

Mateus 27:55-56 (NVI) diz que “muitas mulheres” seguiram Jesus, e cita três em particular que serviram no ministério dEle, seguindo O desde a Galiléia. Também em Lucas 8:1-3, mais dois nomes aparecem — junto com a expressão “muitas outras” — e diz que essas mulheres, que seguiram Jesus e Seus discípulos enquanto viajavam de cidade em cidade, “lhes serviam com os seus bens.”

O nome da mãe dos filhos de Zebedeu é mencionado e o que sabemos sobre ela é que seu marido tinha um negócio de pesca e Tiago e João eram seus filhos. Maria, mãe de Tiago e José, pode ter sido a mãe de Jesus. É mencionada Maria Madalena, de quem Jesus expulsou sete demônios. Joana, esposa do administrador da casa de Herodes, também é citada, junto com Susana.

Do que essas mulheres abriram mão para seguir Jesus?

Você acha que elas (e muitas outras mulheres com elas) tinham casas confortáveis ​​em suas cidades natais? Possivelmente. Elas deixaram suas famílias, suas camas confortáveis ​​e seus ambientes familiares para seguir Jesus por estradas empoeiradas até cidades e vilarejos estranhos para ouvi-Lo ensinar e para fornecer Suas refeições e outras necessidades com seu dinheiro pessoal? Sim.

Elas “andaram por fé e não pelo que viam” (2 Co 5:7). Viajar era difícil naquela época! Não havia aviões, trens ou carros. E para essas pessoas de recursos limitados, cavalos ou burros nem eram uma opção. Elas caminhavam para qualquer lugar que precisassem – devagar, fisicamente desafiador e empoeirado. Por quê? Porque “confiaram no Senhor de todo o coração” (Pv 3:5). Elas não estavam escolhendo o conforto deste mundo; estavam saindo corajosamente de suas zonas de conforto com base na fé – viajando para lugares onde nunca tinham ido, sem ter certeza da recepção que receberiam, sem saber quando voltariam para casa. Contudo, elas sabiam de uma coisa: Jesus estava com elas! Quando foi a última vez que saímos da nossa zona de conforto por Cristo?

Se concentraram em Jesus, não permitindo que este mundo e suas distrações as atrapalhassem. Colossenses 3:2 nos diz: “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.” Elas O seguiram de cidade em cidade, absorveram Seus ensinamentos e Seu exemplo, focando nEle e não naquilo que estavam perdendo em casa.

Lembro da música que cantamos chamada “Fixe seus olhos em Cristo”. Diz “Olhe bem em Seu rosto maravilhoso. E as coisas da terra ficarão estranhamente turvas na luz de Sua glória e graça.” É tão verdade! Tudo o que focamos torna-se maior. Sei que pode ter sido mais fácil para essas mulheres absorver Jesus e Seus ensinamentos, ouvindo de Sua própria boca, do que é para nós hoje. Mas temos Suas Palavras à mão a qualquer hora do dia. Não precisamos viajar muito todos os dias para ouvir Seus ensinamentos. É apenas uma questão de abrir o Livro. Bebemos diariamente da Palavra de Jesus em nossas vidas como elas fizeram?

Colocaram Ele em primeiro lugar em suas vidas. Você sabe que ao seguirem Jesus, ouviram-No ensinar isto: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:33) (referindo-se às necessidades terrenas).

Essas mulheres integras estavam escolhendo ativamente a vontade de Deus em vez da sua própria vontade todos os dias. Elas viajavam diariamente por uma estrada difícil, dormindo em tendas em um lugar diferente todas as noites, gastando seu dinheiro para comprar alimentos e necessidades para Ele e Seus discípulos, para que pudessem estar e aprender com Ele. Elas estavam seguindo Seu exemplo (mesmo que ainda não percebessem) conforme Lucas 22:42: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua.”

De que forma podemos escolher colocar Jesus em primeiro lugar em nossas vidas hoje?

Os excelentes exemplos destas mulheres que seguiram Jesus ao longo do caminho podem nos abençoar hoje, ao vermos como era o compromisso total delas com Ele.

Irmãs, acho que será uma bênção para cada uma de nós fazermos algumas perguntas simples a nós mesmas, ao refletirmos sobre os exemplos maravilhosos que essas mulheres nos deixaram.

Do que estamos dispostas a abrir mão para seguir Jesus? Estamos dispostas a sair da nossa zona de conforto com fé nEle? Escolhemos focar em Jesus todos os dias? “Não a minha vontade, mas a tua” é o nosso padrão na vida cotidiana?

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