Nós amamos construir relacionamentos. Inscreva-se no nosso blog para receber um e-mail sempre que publicarmos um novo artigo. Em breve, nossas e-news e newsletters estarão disponíveis em português.

Inscreva-se no nosso blog

Escolher Artigos por Hashtag

Enquete

Precisamos da sua opinião sobre como melhor atender às necessidades espirituais das mulheres brasileiras. Obrigada por compartilhar da sua voz!

Participar desta enquete

Visite nossa loja

Untitled design 17Escrito por Pamella Sevillano, voluntária do Ministério Irmã Rosa de Ferro em João Pessoa, Brazil.

Você já parou para pensar no amor e no cuidado que uma mãe tem para com um filho?
Se você é mãe certamente sabe do que eu tô falando e se ainda não, podes imaginar. 

Quando estamos à espera de um filho pensamos em cada detalhe para sua chegada. Onde vai ser seu quarto, onde vão dormir, que roupinhas vão usar, entre outras coisas mais.

Pensando na minha experiência como mãe na preparação para a chegada dos meus filhos consigo imaginar a preparação de Deus para a chegada de Jesus aqui na terra. 
Como escolheu o modo que Seu Filho viria ao mundo, a forma como escolheu Maria e José como pais dele. Em que contexto cultural, político ele chegaria e Ele preparando tudo para o nascimento de Jesus. 
Deus é um pai cauteloso e vemos isso claramente na vida terrena de Jesus. 

Assim como, algumas de nós sendo mães, em todo momento buscamos que nossos filhos tenham as melhores oportunidades para seu crescimento, sempre pensando se estão bem, se estão em boas companhias, se estão se alimentando adequadamente para que tenham um crescimento saudável. Assim também, vemos ao longo da história que enquanto Jesus crescia Deus ia proporcionando caminhos, relacionamentos que o levassem ao seu crescimento saudável em todas as etapas de sua vida.

Nada se compara com o amor de Deus, mas algo que mais se assemelha é o amor de uma mãe para com seu filho. 

Isaías 49:15 diz: 
“Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!”

E esse amor imenso que Ele tem para com Jesus é o mesmo que ele tem por nós como seus filhos.

“Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.” (1 Jo‬ 3:1)‬ 

Assim como Deus nos ama intensamente e nós amamos aos nossos filhos intensamente, também queremos que eles nos amem e amem ao Senhor. Queremos que eles nos busquem em momentos de alegria e de tristeza, de alívio e de aflição, de paz e de dor...assim como Jesus buscava ao Pai. 
Na Bíblia podemos ver muitos exemplos disso: 

  • Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. (Mt 16:23a)
  • De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando. (Mc 1:35)

E até a mais famosa vez, quando no Monte das Oliveiras Ele se separou e orou: 

  • “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. (Lc 22:42)

O nosso colo deseja abraçar a nossos filhos, cuidar, amar. Jesus sabia do poder que o colo de Deus tem, e Ele fazia questão de correr a esse colo sempre. O colo do Senhor é transformador. Muitas vezes as situações da vida vão continuar sendo difíceis, Jesus mesmo ainda teve que passar pela cruz. Mas o amor e proteção que recebemos quando nos entregamos a Ele é sanador, como um abraço de mãe.  

Que nós como filhos de Deus nunca esqueçamos do Seu amor, cuidado, proteção e saibamos que Ele nos ama com esse amor sem reservas como fez com Seu Filho Jesus.

#IrmaRosadeFerro #DEUStorias #amordeDeus #colodeDeus #amordoPai #escritoraconvidada #blog

Michelle Goff Escrito por Michelle J Goff, fundadora e diretora do Ministério Irmã Rosa de Ferro

Cada vez que eu escrevo um livro, eu luto. Eu luto sobre o que incluir ou excluir. Eu luto com meus pensamentos, com encontrar tempo suficiente, com como melhor expressar um pensamento, e com tantas outras coisas. Durante pelo menos uma fase do processo de escrita, eu luto com Deus.

Escrever livros de estudos bíblicos não é a única coisa que me faz lutar com Deus. Tenho lutado com minha saúde e a saúde de pessoas que eu amo, especialmente quando se trata da saúde espiritual. Eu luto com meu desejo de entender uma certa passagem na Escritura, luto por meio da oração para que Sua vontade se una às expressões dos desejos mais profundos do meu coração.

Passo a noite inteira acordada, entre pensamentos contraditórios e orações onde as palavras fogem, ambos roubando a minha noite de um sono tranquilo. Batalhando contra a incertidão e a falta de claridez, eu já lutei durante dias e noites para entender para onde Deus estava me guiando. Impaciente e confusa, a tensão da luta me aperta e me torce até que eu chegue a ponto de quebrar. Sou forçada a continuar lutando ou a desistir.

Mas ainda assim, imagine se eu nunca nem tentasse lutar...será que eu teria exercitado meus músculos espirituais, fortalecido minha confiança em Deus, ou chegado a conhecer e ser conhecida através de uma relação profunda?

Lutar é uma forma de conflito. Eu me arriscaria a dizer que Gênesis revela que Jacó viveu uma vida de conflito. Ele começou um conflito com seu irmão gêmeo Esaú, desde o útero. Quando ele roubou o direito de primogênito de seu irmão mais velho, o conflito criado o forçou a sair da sua região, por medo de represálias.

Sua mãe Rebeca o enviou ao seu povo, onde ele imediatamente se meteu em outro conflito. Tendo experimentado do “amor à primeira vista”, ele trabalhou para Labão por sete anos, sem perder o foco em conhecer a sua noiva Raquel. Ainda assim, Lia foi a irmã que ele encontrou naquela manhã depois do casamento. Ele trabalhou por outros sete anos, se tornando um dos primeiros homens a ter esposas que também eram irmãs. Que problemão!

Conflito com seu sogro. Conflito entre suas esposas. Conflito entre seus filhos, especialmente depois que seu filho favorito José, recebeu uma túnica especial. Conflitos em relação à decisão de voltar à região que foi seu lar na infância, por medo de criar mais conflito com Esaú, sem saber se ele tinha lhe perdoado ou não...

Durante todo esse conflito, ele viu a fidelidade do Deus de seu pai e seu avô, o Deus de Abraão e Isaque. Na maioria do tempo, a benção do Senhor Todo Poderoso nasceu em meio ao conflito e à luta.

Lutar...fazer parte de uma briga, ou batalhar contra uma dificuldade ou problema.

Jacó conhecia o significado da luta física e metafórica. Figurativamente e literalmente, ele já tinha lidado com lutas e dificuldades mais do que o normal durante sua vida. E neste ponto da história ele já era um homem de idade.

22 Naquela noite Jacó levantou-se, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos para atravessar o lugar de passagem do Jaboque. 23 Depois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía. 24 E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer. 25 Quando o homem viu que não poderia dominá-lo, tocou na articulação da coxa de Jacó, de forma que lhe deslocou a coxa, enquanto lutavam. 26 Então o homem disse: “Deixe-me ir, pois o dia já desponta”. Mas Jacó lhe respondeu: “Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes”.

27 O homem lhe perguntou: “Qual é o seu nome?”

“Jacó”, respondeu ele.

28 Então disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e com homens e venceu”. (Gn. 32:22-28)

Jacó era um lutador com muita experiência. Ele havia “lutado com Deus e com humanos e vencido”. Invés de evitar esses conflitos, Jacó aprendeu a como perseverar neles e chegar ao outro lado como um filho abençoado de Deus.

Durante meus momentos de luta, a tensão que é formada me faz sentir que seria muito mais fácil fugir do que enfrentar. Essa tensão é desconfortável, exaustiva, ela te drena mentalmente, e definitivamente é frustrante. Mas também é saudável. Quanto mais Deus e eu lutamos, mais crescimento surge do outro lado dessa tensão.

Como Jacó, eu tenho aprendido a abraçar essa tensão, aceitar a batalha, para que Deus possa me abençoar pessoalmente ou abençoar ao ministério. Eu ainda não sou perfeita, então não ache que eu estou minimizando a dificuldade. Ainda é uma batalha...mas uma que promete uma bênção!

Vou encerrar com um exemplo. Meu estado de saúde me impede de viajar internacionalmente, uma verdade com a qual eu ainda luto. Ainda assim, eu não estava em paz com a ideia de deixar os planos de prover recursos para as mulheres brasileiras e seus ministérios para trás. Eu não podia ir ao Brasil, mas também não podia abandonar os planos para lançar nossos recursos em português. Aceitando essa tensão, enquanto eu e Katie Forbess (presidenta dos membros da diretoria do ministério) servimos como ferro que afia ferro uma para a outra em comunhão e oração, Deus nos revelou um plano maravilhoso, uma benção que só poderia vir Dele.

Resumindo a história, no começo de setembro, nós lançamos nossos recursos em português em parceria com uma igreja sendo plantada no Sul da Flórida. A Deus seja dada a glória!

Para mais histórias de Deus que afirmam a verdade das bênçãos nas lutas, leiam a história de Jacó em suas Bíblias ou me escreva para mais histórias pessoais...Aceitemos a luta, a benção vale a pena! E você não está sozinha na batalha.

Quer se manter informado?

Se você quer se inscrever para receber nossas notícias mensais por Email, preencha o formulário.

Em fotos