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Rianna ElmshaeuserEscrito por Rianna Elmshaeuser, voluntária no Ministério Irmã Rosa de Ferro no Colorado - EUA

Os filmes cristãos muitas vezes terminam com os personagens, que confiaram e obedeceram a Deus apesar das circunstâncias, recebendo tudo o que querem; um bebê, uma esposa, dinheiro, o que for… Não estou criticando esses filmes porque isso acontece com frequência, mas nem sempre acontece assim. O que fazemos quando não conseguimos tudo o que queremos? Vale a pena? Posso te dizer que, da perspectiva de alguém que não conseguiu todos os desejos de seu coração, ainda vale a pena confiar e obedecer a Deus.

Durante minha vida tenho amado crianças. Eu queria tanto os meus próprios filhos para segurar, cantar, ensinar e ver crescer. Infelizmente, nunca me casei. Eu tentei adotar de todas as formas possíveis, até mesmo ser uma "mãe temporária" (nos Estados Unidos, pessoas podem cuidar de crianças temporariamente, monitoradas pelo governo em situações onde os pais não tem condições - financeiras, psicológicas, etc - de cuidar de seus filhos). Então aqui estou, aos 40 anos e evitando todos os chás de bebê da igreja porque são muito dolorosos para mim. Ao longo do caminho, recebi várias recomendações para usar um doador e ter um filho sozinha. Mas tive um problema com isso. Acredito que Deus criou a família para ter uma mãe e um pai. E por mais que eu quisesse ser mãe, senti que se eu desse meu jeito no Seu plano e trouxesse intencionalmente uma criança para um lar sem pai, estaria desobedecendo a Deus. Só porque você pode fazer algo não significa que deveria. Acolher um filho adotivo foi uma exceção ao meu ver porque não fui eu quem trouxe ao mundo. São crianças que não têm ninguém para amá-las e uma pessoa seria melhor que nenhuma.

Para a maior parte da sociedade, este é um posicionamento maluco de assumir. Eu me conecto profundamente com Hebreus 11:13: “Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (NVI).

Minha obediência a Deus talvez não me traga o que desejo, mas confio em Deus de todo o coração que o caminho dele é melhor que o meu. Não sou solteira por vontade própria, mas descobri que 1 Coríntios 7:34 é verdadeiro: “Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito.” Minha solteirice e falta de filhos tem me dado tempo para ajudar com o grupo de jovens, treinar as crianças no ministério de marionetes para “Lads 2 Leaders” (ministério de treinamento de jovens para liderança), iniciar um ministério de solteiros, ser voluntária em lares de idosos e outros lugares, arranjar tempo para almoçar ou tomar café com pessoas que precisam de encorajamento e muitas outras coisas que trazem uma sensação de realização.

Aprendi a abraçar meu status na vida e confiar que Deus tem um plano para mim por causa do exemplo de Jesus. Ele confiou em Seu Pai, nosso Pai, até a morte. Quando Jesus estava no jardim, Ele estava orando para que Deus encontrasse outro caminho, para tirar Dele o cálice. Mas em Sua perfeita obediência, Ele disse: “Não a minha vontade, mas a tua.”

Por mais que eu queira ter filhos, confio no plano de Deus, mesmo que nunca veja os resultados durante a minha vida. Hebreus 3:7-8 diz: “Assim, como diz o Espírito Santo: 'Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião, durante o tempo de provação no deserto’.” Todos, em um momento ou outro, enfrentam a escolha de obedecer a Deus ou fazer suas próprias escolhas. Tive uma amiga na faculdade que se rebelou, teve dois filhos enquanto solteira, e depois se arrependeu e voltou para o Senhor. Passou pela minha cabeça o pensamento de que eu também poderia fazer isso. Mas confiar em Deus significa também confiar que as consequências de me rebelar para conseguir o que quero e depois me arrepender não serão melhores do que se eu obedecesse a Ele em primeiro lugar.

Durante meu tempo de teste, não me rebelei, mas fiz o meu melhor para imitar Jesus e dizer: “Eu não entendo, mas a Tua vontade, não a minha”. Através da dor e da tristeza, Deus fez mudanças em meu coração que eu nunca poderia ter imaginado possíveis. Tenho uma luz no meu coração que não sabia que estava faltando e um relacionamento com Jesus que é mais profundo do que nunca. Ele também me colocou no caminho para ajudar muitas crianças feridas, em vez das minhas. Estou animada para o futuro. Apesar da probabilidade de que sempre haverão momentos em que não entenderei e de que ainda lamentarei os filhos que nunca tive, confio no meu Pai para conseguir algo melhor.

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